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MEIADESFEITA

Este é um espaço de temática aberta, conforme a inspiração do dia (Todos os direitos dos poemas são reservados por direitos de autor)

Este é um espaço de temática aberta, conforme a inspiração do dia (Todos os direitos dos poemas são reservados por direitos de autor)

Abril, mês dos cravos

 

 

De águas mil, as terras em fertilidade

Anos pesados, dias e meses amargos

Os sonhos, os políticos açaimaram

 

Recorda capitão, da parada em Viseu

Pelas dez da noite, tua voz se ergueu:

_ Temos a oportunidade e a vontade

de salvar a nação dos sem razão,

lutar pela justiça,  em democracia,

combatendo a guerra e a ditadura

reerguer a liberdade sem censura

 

Os jovens, bem tenros  se ofereceram

Irmanados pela liberdade e dignidade

Em uníssono, suas vozes ergueram:

- Eu me ofereço, quero ir meu capitão!

 Um passo em frente deram, em união

 

Para Lisboa marcharam, tudo se calou

ouvindo a senha"Grândola Vila Morena"

Heróico Sinal, hora de cantar a revolução

Nem a  secreta, saciada,  os lobrigou

Glória à revolução: Abril valeu a pena

 

Mas os anos pesados, da canga furioso

fizeram sair o cidadão, a lutar por utopia

Desprezando envergonhado, a ganância,

a sem vergonha dos banqueiros, ultraje!

Tão santinhos, a vender banha da cobra

 

Com os políticos trauliteiros, ou traiçoeiros

secaram o roxo cravo: brilha só neste dia!

Nos restantes? não vê o sol radioso

Ordens misteriosas, dos bancos a primazia

Que restará para o pobre que trabalha?Azia

 

 

 

Abril, mês dos cravos e de recordação

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Utopia vazia

Era uma vez

a vinte e cinco

do Abril que sinto

 

Do dia que vivi,

metido

nesse tempo de glória

 

De arma em punho,

em Viseu arregimentado

Fiz parte da história

 

Neste dia iluminado,

Portugal angustiado

 viu nascer

a liberdade

 

Uma flor
Uma menina bela,

de modos a mais fina


Liberdade de nome 

de cognome divina


vida boa com amor

Era a esperança

que prometia


Veio este tempo,

 sem odor

a flor

 

A que se deve

esta descrença

fria

 

Este cheiro

a utopia

vazia

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