Grandes portugueses
Homens e mulheres, filhos de Maio
o de Paris...
tomaram como suas as dores do mundo
quiseram-no mudar a fundo,
com amor e horror às guerras
procurando a verdade...
deveras
Num penoso caminhar
De lutas, revoluções
e retracções...
Alguém tortuoso, julgando-se espirituoso...
Indagou do português mais português...
Espanto...
o mundo virado do avesso
Esperavam algum Marocas ou Balsemocas
Saíu o Salazar, mais o seu par Cunhal
Ambos puros, politicos ao natural
Puros e brutos...
mas transparentes
e consequentes
Porque terá sido?
Parece que ninguem gosta dos politicos de agora...
Será por ausência de coluna?
Será por não saberem o que é hombridade
Nem autenticidade com verdade?
Semearam ventos...colheram tempestades
Vão ficar à mostra suas viciosidades..
E suas peles de cobra...
é obra
A verdade está nua...ningúem a carrega às costas